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Congresso antecipa votação de meta fiscal e adia comissão do impeachment

Reunião da comissão que analisa o processo de afastamento de Dilma nesta terça foi substituída por votação de proposta que prevê rombo de R$ 170 bi nas contas públicas

Por Isabela Bonfim
Atualização:
Renan, após reunião com governadores, expressou cautela sobre impeachment Foto: André Dusek|Estadão

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou que a sessão do Congresso Nacional, que vai analisar a revisão da meta fiscal foi adiantada para esta terça-feira, às 11 horas. Assim, o retorno da comissão especial do impeachment, que estava marcado para o mesmo horário, foi adiado.

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A comissão especial vai se reunir apenas na próxima quarta-feira, às 11 horas. Com os mesmos membros, o colegiado se transforma agora na comissão processante, que vai analisar o mérito da questão do impeachment, ou seja, se a presidente afastada Dilma Rousseff cometeu de fato crime de responsabilidade.

O PT, agora na oposição, anunciou que pedirá ao presidente do Senado que a comissão seja suspensa, com o argumento de que houve desvio de finalidade na condução do processo. Eles querem usar como justificativa a gravação do ministro do Planejamento, Romero Jucá, em que sugere que era preciso "trocar o governo" e trazer "Michel Temer" para conter as investigações da Operação Lava Jato.

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