Com promessa de diálogo, Rossetto assume Secretaria-Geral da Presidência

Novo titular de órgão responsável pela articulação entre governo e movimentos sociais assume no lugar de Gilberto Carvalho

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Por Ricardo Brito , Rafael Moraes Moura e Nivaldo Souza
Atualização:
O novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto Foto: André Dusek/Estadão

Brasília - O novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, recebeu nesta sexta-feira, 2, o cargo em cerimônia de transmissão, ao lado do ex-titular da pasta, Gilberto Carvalho. No comando da pasta responsável pelo diálogo com movimentos sociais, Rossetto prometeu escutar a todos e articular debates com a sociedade civil.

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"Nós iremos aprofundar essa experiência democrática. Iremos escutar respeitosamente todos os movimentos sociais, todas as organizações da sociedade civil. Nós iremos impulsionar nossa agenda de diálogo", disse o ministro, lembrando o discurso da presidente Dilma Rousseff após a reeleição, quando prometeu dialogar mais no novo mandato.

Em seu discurso de despedida do cargo, Carvalho defendeu o decreto editado pela presidente Dilma Rousseff, no ano passado, que regulamenta a criação de conselhos e outras formas de participação popular na política. Em tom de brincadeira, Carvalho disse que deixava para seu sucessor "um monte de abacaxi".

Rossetto, por sua vez, afirmou que chega ao posto para "dar continuidade a um conjunto de conquistas" sociais e democráticas ao lado de Dilma. "O povo brasileiro pela quarta vez reafirmou um projeto político para o nosso País", disse. "A sociedade reafirmou a confiança no nosso projeto democrático e popular inaugurado por Lula", considerou.

O novo ministro defendeu a intensificação, no segundo mandato de Dilma, da agenda de direitos sociais e políticos pautados pelo PT nos últimos 12 anos de governo, para dar continuidade à "transformação da república brasileira de elitista e excludente numa república democrática".

Vieira cobrou também o fim do "derramamento de sangue jovens nas periferias" em razão da violência por meio de políticas sociais que contribuam para a construção de uma "república brasileira radicalmente democrática".

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