Collor nega envolvimento em varreduras da Polícia Legislativa

Em nota, senador afirma não ter 'conhecimento acerca dos fatos' ligados à Operação Métis, que investiga tentativa de obstrução da Lava Jato por instituição

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Por Isabela Bonfim
Atualização:

BRASÍLIA - O senador Fernando Collor (PTC-AL) divulgou nota em que diz desconhecer possíveis ações de varredura da Polícia Legislativa do Senado Federal em seu escritório ou residência. 

O senador Fernando Collor Foto: Dida Sampaio|Estadão

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"O senador Fernando Collor não tem conhecimento acerca dos fatos narrados na manhã de hoje (sexta-feira, 21) e nega que tenha se beneficiado de qualquer ação da Polícia Legislativa do Senado Federal que seja estranha às suas funções institucionais", informa o texto divulgado pela assessoria do senador. 

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 21, a Operação Métis para desarticular associação criminosa armada responsável por embaraçar a Operação Lava Jato e outras investigações da PF. A ação tem o apoio do Ministério Público Federal e mira em servidores da Polícia Legislativa do Senado. Quatro policiais legislativos foram presos temporariamente, incluindo o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores que estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os senadores Fernando Collor (PTB), Edison Lobão (PMDB) e o ex-presidente José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo de policiais legislativos preso na manhã desta sexta-feira.

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