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Cerca de 35 mil manifestantes saíram às ruas em Campinas

Movimentos conclamaram os participantes a derrubarem governadores, prefeitos e todos os políticos acusados de corrupção

Por Marcelo Andriotti
Atualização:
Manifestantes a favor do impeachment em Campinas Foto: Marcelo Andriotti|Estadão

CAMPINAS - Os organizadores da manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em Campinas calculam que 35 mil pessoas ocupavam a Avenida Norte-Sul, no bairro Cambuí, por volta das 17h deste domingo, 17.  A Polícia Militar não divulgou um balanço do número de manifestantes, que só deve ser feito após o encerramento do ato no final da votação na Câmara. Nenhuma ocorrência foi registrada até às 17h.

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Segundo Ronald Tanimoto, coordenador estadual do Movimento Brasil Livre (MBL), a expectativa é que o número total de pessoas que passem pela avenida durante toda a manifestação chegue a 100 mil. O número, entretanto, está abaixo da expectativa da organização, que falava em 300 mil manifestantes. Para fazer a contagem, o MBL está usando imagens feitas por um drone.

No último ato em favor do impeachment na cidade, os organizadores disseram que 100 mil pessoas estiveram presentes, enquanto a Polícia Militar avaliou em 70 mil. Por conta do grande número de participantes, a organização decidiu mudar o local do Centro para a Norte-Sul, que pode abrigar muito mais pessoas sem causar grandes problemas no trânsito.

Os manifestantes acompanham a votação em dois telões colocados na avenida, junto a caminhões de som. Outro caminhão de som tem uma banda de rock que está animando a manifestação.

Os organizadores do movimento estavam convocando os manifestantes a continuarem a mobilização mesmo que o prosseguimento do impeachment seja aprovado. Eles conclamaram os participantes a derrubarem governadores, prefeitos e todos os políticos acusados de corrupção no País. Nem mesmo o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram poupados. O grito de ordem que estava sendo sugerido após a aprovação do impeachment era: “Mexeu com Moro, mexeu comigo. Mexeu com Cunha, eu nem ligo. Mexeu com Moro, mexeu comigo. Mexeu com Aécio, eu nem ligo”.

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