BRASÍLIA - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), retomou há pouco a sessão de debates sobre a segunda denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer.
A reunião do colegiado havia sido suspensa por volta das 18h, quando começou a ordem do dia no plenário destinada a votar a urgência do projeto de lei que trata da leniência de instituições financeiras com o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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Ainda faltam 26 parlamentares para discursar na sessão da CCJ, mas outros deputados ainda podem se inscrever. A sessão foi retomada com a fala do deputado Henrique Fontana (PT-RS). Até o momento 31 deputados falaram. Há a possibilidade de a sessão se estender até a madrugada.
Para acelerar o andamento dos trabalhos, deputados da base governista abriram mão de se manifestar. O Palácio do Planalto trabalha para que o parecer do tucano Bonifácio de Andrada (MG) seja votado ainda nesta quarta.
Mais cedo, Pacheco pediu mais três sessões de prazo para concluir a apreciação da denúncia na CCJ, uma vez que o prazo regimental de cinco sessões se esgotou hoje. Segundo ele, o pedido foi um “excesso de zelo” para garantir o funcionamento da comissão.