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Cármen Lúcia indicará para o CNJ ex-auxiliar de Teori, Marcio Schiefler

Considerado o braço direito de Teori Zavascki na condução dos processos e ações relacionados à Operação Lava Jato, ele já vinha atuando no Conselho Nacional de Direitos Humanos

Por Breno Pires
Atualização:

BRASÍLIA - O juiz federal Marcio Schiefler, que auxiliava o ministro Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF), será indicado nesta noite pela presidente do STF, Cármen Lúcia, para o cargo de conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na reunião administrativa que será realizada às 18h. A aprovação ou não cabe aos ministros da Corte. Schiefler, que era considerado o braço direito de Teori Zavascki na condução dos processos e ações relacionados à Operação Lava Jato, já vinha atuando nos últimos meses no CNJ, à frente do projeto do Cadastro Nacional de Presos e integrando o Conselho Nacional de Direitos Humanos.

A Corregedoria Nacional de Justiça, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), abriu três apurações para verificar se os magistrados cometeram algum tipo de infração disciplinar Foto: Andre Dusek/Estadão

No Supremo, o juiz conduziu as audiências prévias à homologação das delações da Odebrecht, feita pela ministra Cármen Lúcia no fim de janeiro, e foi importante na transição dos processos do gabinete de Teori para o do ministro Edson Fachin, que foi sorteado o novo relator da Lava Jato no STF em fevereiro. Teori morreu em janeiro. No CNJ, além da vaga de juiz, há uma outra aberta, reservada para desembargador. O nome que a ministra Cármen Lúcia indicará é o da desembargadora Iracema Vale, que foi presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.

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