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Campos evita comentar crise entre PMDB e PT

Em passagem por São Paulo, pré-candidato à Presidência afirmou que a pauta brasileira não pode ficar centrada na reforma ministerial

Por Gabriela Lara e ISADORA PERON E ELIZABETH LOPES
Atualização:

O governador de Pernambuco e provável candidato do PSB às eleições presidenciais de outubro, Eduardo Campos, desconversou sobre a crise entre PT e PMDB e a possibilidade de que as recentes tensões culminem no rompimento da aliança formada pelos dois partidos no governo federal. "Eu não tenho a menor ideia do que o PMDB vai fazer", disse a jornalistas na saída de evento na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na manhã desta segunda-feira, 10. "Eu sei que tem setores do PMDB, feito Pedro Simon (senador pelo RS), feito Jarbas Vasconcelos (senador por PE), que já estão incorporados ao debate conosco sobre uma agenda e sobre uma nova opção para o Brasil", completou.   Em sua passagem por São Paulo, no dia em que a crise entre o governo da presidente Dilma Rousseff e o PMDB atingiu um dos momentos mais críticos, o governador aproveitou para criticar duramente o que classificou de indicações apadrinhadas politicamente. "É preciso quebrar o jeito velho de fazer política", defendeu, argumentando que sua ideia para o preenchimento de cargos estratégicos e das agências reguladoras do governo deve passar por escolhas que levem em conta a qualificação do profissional.O governador também afirmou que a pauta brasileira hoje não pode ficar centrada apenas em reforma ministerial, quem vai substituir quem, numa referência à crise entre o Planalto e o PMDB. Segundo ele, é preciso discutir o Brasil real, sobretudo um setor que a população demonstra preocupação, como o da saúde.Evento.Campos também descartou que o evento do PSB marcado para o próximo dia 15 no Rio de Janeiro seja usado para lançar oficialmente a sua pré-candidatura à Presidência e para apresentar o programa do partido. Segundo ele, trata-se de um evento regional que servirá apenas para discutir as plataformas e o programa de campanha, além de manifestar apoio à candidatura de Miro Teixeira (Pros) ao governo carioca. Em sua passagem por São Paulo, no dia em que a crise entre o governo da presidente Dilma Rousseff e o PMDB atingiu um dos momentos mais críticos, o governador aproveitou para criticar duramente o que classificou de indicações apadrinhadas politicamente. "É preciso quebrar o jeito velho de fazer política", defendeu, argumentando que sua ideia para o preenchimento de cargos estratégicos e das agências reguladoras do governo deve passar por escolhas que levem em conta a qualificação do profissional.O governador também afirmou que a pauta brasileira hoje não pode ficar centrada apenas em reforma ministerial, quem vai substituir quem, numa referência à crise entre o Planalto e o PMDB. Segundo ele, é preciso discutir o Brasil real, sobretudo um setor que a população demonstra preocupação, como o da saúde.

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