Campanha de 2002 de Garibaldi é investigada, diz jornal

Denúncia estuda caixa 2 para bancar propaganda eleitoral conjunta; nome do senador não é citado no processo

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Por Redação
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A campanha eleitoral de 2002 do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), candidato único à sucessão de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da Casa, está sob investigação da Promotoria do Ministério Público do Rio Grande do Norte. Segundo denúncia do jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta quarta-feira, 12, a campanha eleitoral conjunta de Garibaldi (ao Senado) e Fernando Freire (ao governo do RN), teve gastos supostamente bancados por desvios de recursos públicos.   Veja também:   Garibaldi chega como candidato único   Segundo o jornal, o nome de Garibaldi não consta na denúncia protocolada há cerca de três semanas, que afirma que R$ 210 mil dos cofres da Secretaria de Defesa Social foram depositados em uma empresa de informática, a Microtec Sistemas, e posteriormente transferidos para 17 pessoas ligadas a empresa de marketing político responsável pela campanha conjunta. Fernando Freire é acusado de peculato e formação de quadrilha.   Senado   O senador Garibaldi venceu o gaúcho Pedro Simon na disputa interna do PMDB e chega ao plenário como candidato único à sucessão de Renan. Sua eleição está marcada para o meio-dia desta quarta. Por um placar de 13 votos a 6, os aliados do Planalto, tendo à frente os senadores José Sarney (PMDB-AP) e o próprio Renan, conseguiram eleger o candidato do grupo, depois de forçar a desistência de outros três concorrentes: Valter Pereira (MS), Leomar Quintanilha (TO) e Neuto de Conto (SC).   Garibaldi não terá dificuldade para atingir o mínimo de 41 votos necessários. Os seis peemedebistas que preferiram Simon na briga interna avisaram que aceitam a derrota e votam em Garibaldi no plenário. Da mesma forma, aliados do PT que trabalharam por Simon também prometeram respeitar a escolha do PMDB. Garibaldi contará, ainda, com o apoio do PSDB e do DEM.   O mandato de Renan, que teve inicio em fevereiro deste ano, duraria 2 anos. O alagoano renunciou ao cargo na última semana, para preservar seu mandato contra acusações de quebra de decoro parlamentar.   (Com Christiane Samarco e Eugênia Lopes, de O Estado de S. Paulo)

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