PUBLICIDADE

Câmara restabelecerá financiamento privado na reforma política, diz Cunha

Presidente da Casa afirmou que maioria dos parlamentares vai restabelecer as doações eleitorais de empresas que foram derrubadas pelo Senado

Por Daiene Cardoso
Atualização:

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quinta-feira, 3não ter dúvidas de que os deputados restabelecerão o texto sobre o financiamento privado de campanhas eleitorais. Na noite desta quarta, o plenário do Senado derrubou na reforma política o financiamento empresarial, seja para partidos ou para candidatos.

"A maioria na Casa está consolidada, vai restabelecer o texto", apostou o peemedebista. Cunha anunciou que colocará em pauta a reforma política aprovada pelo Senado assim que o novo texto chegar à Casa. Segundo o peemedebista, as emendas aprovadas pelos senadores serão as prioridades da próxima semana. "Como o Senado entrou como Casa revisora, a Casa iniciadora (a Câmara) vai concluir de acordo com a concordância ou não com que o Senado aprovou", afirmou.

O presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Foto: André Dusek/Estadão

PUBLICIDADE

Minissaias. O presidente da Câmara disse que não vai entrar no mérito da discussão sobre a vestimenta feminina na Casa. Nesta quarta, o primeiro-secretário da Mesa Diretora, Beto Mansur (PRB-SP), informou que vai apresentar uma proposta para restringir minissaias e decotes. O parlamentar disse que vai se inspirar no "dress code" exigido em repartições do Judiciário e da iniciativa privada para definir as regras de vestimenta do público feminino que circula pelas dependências da Casa. 

"Ouvi falar e ri. Não acho que é um assunto que tem de ser deliberado. Não sou favorável a ter de me intrometer nisso. Nem acho nada", afirmou Cunha. O presidente da Câmara disse que não vê razão para entrar nessa discussão. "Cada um tem que ter juízo sobre forma que se comporta, não tenho de definir o comportamento de terceiros. Não concordo com essa visão", declarou. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.