RIO - O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) afirmou neste sábado, 6, por meio de sua assessoria de imprensa, que a relação do governo com Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás preso na Operação Lava Jato, era “institucional”. O nome de Cabral, segundo a revista “Veja” dessa semana, aparece no depoimento de Costa à Polícia Federal como um dos beneficiados de um grande esquema de corrupção na estatal.
Cabral questiona em qual a afirmação de Costa seu nome é mencionado, uma vez que ainda não foram divulgadas acusações contextualizadas feitas por ele à PF . Investigado por participação de um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção na Petrobrás que teria movimentado R$ 10 bilhões, o ex-diretor se beneficiou de um acordo de delação premiada.
Nos depoimentos diários que vêm prestando desde o dia 29 de agosto, em Curitiba, onde está preso, além de Cabral ele citou, conforme a “Veja”, o ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), que morreu dia 13 de agosto, e a atualgovernadora do Maranhão (PMDB), Roseana Sarney. Ele também mencionou pelo menos 32 deputados e senadores, além dos governadores.