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Bolsonaro diz que vai jantar com Trump em NY

O presidente afirmou que não responderá, em seu discurso na ONU, a fundos de investidores que pediram ação para conter os incêndios na Amazônia

Por Mateus Vargas
Atualização:

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 20, que participará de jantar com o presidente dos EUA, Donald Trump, durante passagem no país para participar da Assembleia Geral da ONU, que será em Nova York. 

"A previsão é sair daqui na segunda e na madrugada de quarta estar de volta. Tem um jantar que devemos comparecer. Estaremos ao lado do Trump, motivo de honra. Tenho conversado muito com ele. Sobre os mais variados assuntos", disse Bolsonaro ao chegar no Palácio do Alvorada, no fim da tarde.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em agosto deste ano apoiar plenamente o presidente Jair Bolsonaro ao mencionar as queimadas na Amazônia Foto: Susan Walsh/AP Photo

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Bolsonaro afirmou que não responderá, em seu discurso na ONU, a fundos de investidores que pediram em carta "ação urgente" para conter os "incêndios devastadores" na Amazônia. O presidente voltou a dizer que, em gestões passadas, terras no Brasil eram demarcadas quando um governante voltava de eventos internacionais.

"Todas as vezes que chefes do Brasil foram para fora em eventos como Osaka, Davos, voltavam pra cá demarcando mais terras indígenas, criando parques nacionais e inviabilizando o Brasil". Segundo Bolsonaro, a pressão internacional visa minar o agronegócio e derrubar a economia do País. 

A comitiva do presidente partirá de Brasília durante a noite do próximo dia 23. O presidente deve discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, no dia 24. O retorno ao Brasil será no próxima quarta-feira, 25.

Bolsonaro disse ainda que "é impressionante a falta de patriotismo". "Como agora a gente vê "gabinete do ódio". O que é isso?", disse. O Estado publicou na quinta-feira, 19, que o Planalto abriga um núcleo de assessores que tem forte influência sobre o presidente Bolsonaro, conhecido como “gabinete do ódio”. Essa ala ideológica responsável por mídias digitais afasta os irmãos Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro.

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