PUBLICIDADE

Atos derrubam índices de Cabral

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

RIO - A passeata de 20 de junho de 2013, dia seguinte à revogação do aumento do ônibus pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), entrou para a história da cidade ao lado de manifestações contra a ditadura militar e pelas Diretas-Já. Pelo menos 300 mil pessoas saíram da Candelária, no centro, em direção à sede da prefeitura - os organizadores falaram em 1 milhão de participantes. Durante duas horas, o protesto foi pacífico, com reivindicações que iam de melhorias em saúde e educação a críticas ao então governador Sérgio Cabral (PMDB). No final, porém, confronto entre ativistas e policiais deixou 55 feridos ou intoxicados por gás lacrimogêneo e sete presos. Agências bancárias, abrigos de ônibus e relógios eletrônicos foram destruídos ao longo da Avenida Presidente Vargas. Na zona sul, o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, morto após ser abordado por policiais da UPP da Rocinha, motivou passeatas e o movimento “Cadê Amarildo?”, com adesão de intelectuais e celebridades. Os protestos derrubaram a popularidade de Cabral, que durante 36 dias viu um grupo acampar na esquina da rua onde mora, no Leblon (zona sul).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.