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Assassinos do velejador Peter Blake são condenados

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os assassinos do velejador neozelandês Peter Blake, morto no dia 5 de dezembro do ano passado em Macapá, foram condenados nesta quarta-feira a penas que somam 193 anos de prisão, por latrocínio - assalto seguido de morte, pelo juiz José Magno Linhares da 2ª Vara da Justiça Federal na capital do Acre. O crime ocorreu no balneário da Fazendinha, quando a quadrilha de "ratos d´água" invadiu o veleiro Seamaster para roubar objetos e dinheiro e matou o velejador, que reagiu ao assalto. Ricardo Colares Tavares, 23 anos, acusado de ser o organizador da ação e identificado como o homem que atirou em Peter Blake com uma pistola calibre 7.65 pelas costas, pegou a maior pena: 36 anos de prisão. Izael Pantoja da Costa, o segundo homem na chefia da quadrilha, foi condenado a 35 anos de cadeia. Os dois foram transferidos mês passado para a penitenciária federal do Acre, a mesma onde está preso o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal. Os outros integrantes da quadrilha, José Irandir Cardoso e Josué Pantoja da Costa foram condenados a 32 anos. Reney Ferreira Macedo a 28 anos e Rubens da Silva Souza a 26. O taxista Antônio Gonçalves de Lima, que transportou o bando depois do assalto, foi condenado a dois anos de prisão. Dos acusados, o único a não ser condenado a prisão foi Jânio dos Santos Gomes, que abrigou os bandidos em sua casa. Ele alegou que não sabia que se tratava de assaltantes. Foi enquadrado em favorecimento pessoal e condenado ao pagamento de multa por 50 dias correspondente a 1/20 do salário mínimo por dia. O procurador Manoel Tavares Pastana pediu o enquadramento dos acusados em latrocínio e formação de quadrilha, mas, como o juiz não aceitou o pedido de formação de quadrilha, Pastana disse que vai recorrer da decisão, embora considere a punição exemplar.

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