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Após reunião com Berzoini, Alves pede 'serenidade'

Presidente da Câmara adota tom apaziguador no discurso do Congresso com o governo e disse ainda que 2015 'será muito difícil'

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Por Daiene Cardoso
Atualização:

 Brasília - Após conversa na manhã desta sexta-feira com o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), adotou um tom apaziguador no discurso com o Palácio do Planalto. Ao Broadcast Político, Alves disse que é hora de todos manterem a "serenidade" porque 2015 "será muito difícil".

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Preocupado com as votações onerosas para o governo, Berzoini reiterou nesta sexta-feira, 31, as preocupações já manifestadas na quinta pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. O Planalto quer acompanhar os projetos que estão em pauta na Casa e pede que o clima de diálogo entre Executivo e Parlamento seja mantido. "(O diálogo) é necessário mais do que nunca, a economia e a política exigem. É hora de muita serenidade, de todos. O ano de 2015 será muito difícil", comentou Alves. 

O presidente da Câmara reafirmou a intenção de votar as Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que aumentam os repasses da União ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e o texto aprovado no Senado do Orçamento Impositivo - que obriga a execução no Orçamento da União de emendas dos parlamentares até o limite de 1,2% da receita corrente líquida do ano anterior. As duas propostas já entraram na pauta de votações da próxima semana. 

Na semana em que a Câmara derrotou o governo sustando os efeitos do decreto presidencial dos conselhos populares, Alves elogiou a retomada de diálogo com o Executivo. "Foi um bom clima de diálogo mesmo. O País precisa disso", disse Alves.

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