Após prisão de ex-presidente do PSDB-MG, partido defende investigações

Em nota, diretório estadual diz que, 'havendo indícios de irregularidades', elas devem ser investigadas

Por Isabela Bonfim
Atualização:

BRASÍLIA - O PSDB-MG publicou uma nota nesta segunda-feira, 30, defendo investigações após a operação Aequalis, em Belo Horizonte, em que o ex-presidente do partido no Estado e ex-secretário do governador e agora senador Antonio Anastasia (PSDB) foi preso.

Foto de 2007 mostraNárcio Rodrigues (PSDB-MG) como deputado Foto: DIDA SAMPAIO/AE

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"O partido defende que, havendo indícios de irregularidades, elas sejam investigadas pelos órgãos competentes e, em havendo comprovação de crime, eles sejam punidos", diz a nota. De acordo com o texto, o PSDB-MG desconhece detalhes da operação deflagrada nessa segunda-feira pelo Ministério Público de Minas Gerais.

Seis mandados de prisão foram cumpridos durante a operação Aequalis, em Belo Horizonte. Um dos detidos é o ex-deputado federal Nárcio Rodrigues da Silveira (PSDB), que foi secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais durante o governo de Antonio Anastasia (PSDB), entre dezembro de 2010 e novembro de 2014. Nárcio Rodrigues também foi presidente do partido em Minas.

De acordo com o Ministério Público, Nárcio foi detido em razão da investigação que apura obras realizadas em Frutal, no Triângulo Mineiro, em que a Controladoria-geral do Estado apontou irregularidades.

De acordo com a nota divulgada pelo PSDB-MG, a obra conhecida como Instituto Hidroex foi um projeto aprovado em 2007 pela Unesco, tendo as obras iniciadas em 2011. De acordo com o texto, as obras foram paralisadas em 2014 e retomadas em 2016.