Após prisão de Dirceu, líder do DEM insinua que falta pouco para investigação chegar a Lula e Dilma

Senador Ronaldo Caiado disse que nova fase da Lava Jato, batizada de Pixuleco, 'finalmente começa a chegar aos cabeças pensantes'

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Por Isadora Peron
Atualização:

BRASÍLIA - O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), comemorou nesta segunda-feira, 3, a prisão do ex-ministro José Dirceu na 17ª fase da Operação Lava Jato. Em nota, o senador insinua que "falta pouco agora" para as investigações chegarem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente Dilma Rousseff.

Em 29 de outubro, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB-AM), precisaram ser contidos por outros parlamentares durante intenso bate-boca em audiência pública na Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional. Ao ser ignorado pelo ministro durante um questionamento, o senador partiu para o ataque e o chamou de "safado"e "bandido".Relembre o caso Foto: Ed Ferreira/estadão

 

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"Temos que aplaudir essa mais nova etapa da Lava Jato, que não se restringe a intermediários e finalmente começa a chegar aos cabeças pensantes, elaboradores de todo esse esquema corrupto alimentado por "pixulecos" dentro do Palácio do Planalto. Falta pouco agora", disse.

Na nota, Caiado culpa Lula e Dilma por implantarem "esse método sujo que coloca em risco a nossa jovem democracia"."Com mais essa prisão do ex-ministro José Dirceu, fica claro que Lula e Dilma levaram para a política nacional o que há de pior em alguns sindicatos do ABC", afirmou. 

O irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, e o ex-assessor do petista, Roberto Marques, também foram presos nesta nova fase da operação chamada "Pixuleco". O nome é uma referência a como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto se referia à propina que recolhia das empresas que tinham contratos com a Petrobrás. 

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