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Após 'banho' de dólares em Cunha, Câmara amplia revista com detectores de metal

Até esta quinta-feira, 5, para facilitar o acesso, além de deputados e senadores, servidores e jornalistas credenciados não precisavam passar pelos detectores. A nova regra começa nesta sexta-feira, 6

Por Daniel de Carvalho
Atualização:
O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é alvo de protesto durante entrevista Foto: Dida Sampaio|Estadão

Brasília - Um dia após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ser alvo de uma "chuva" de dólares falsos, a Diretoria-Geral da Casa determinou que, com exceção dos parlamentares, todos os frequentadores da Câmara terão que passar por detectores de metal. Até esta quinta-feira, 5, para facilitar o acesso, além de deputados e senadores, servidores e jornalistas credenciados não precisavam passar pelos detectores. A nova regra começa nesta sexta-feira, 6. "A Diretoria-Geral informa que, a partir desta sexta-feira (6), por razões de segurança, todas as pessoas, inclusive servidores, que ingressarem na Câmara dos Deputados deverão passar pelos pórticos de segurança instalados nas portarias. Apenas parlamentares -deputados e senadores- estão dispensados desse procedimento", diz o comunicado distribuído na rede interna da Câmara. Na tarde de quarta-feira, 4, quando concedia entrevista no Salão Verde da Câmara, Cunha foi alvo de uma chuva de notas falsas de dólares que estampavam o seu rosto. O manifestante foi detido pela Polícia Legislativa e liberado ao fim do dia. 

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