Ao lado de Pimentel, Dilma defende consenso no PT-MG

PUBLICIDADE

Por
Atualização:

A ex-ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu hoje o diálogo em busca de um consenso dentro do partido em Minas Gerais e ratificou a necessidade de um palanque único no Estado, mesmo após a prévia regional realizada ontem. "Nós não somos a favor de nada que seja à ponta de faca. Somos a favor da busca do consenso, da conversa", disse Dilma, ao lado do seu coordenador de campanha, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, que disputa com Patrus Ananias a indicação do PT para a eleição ao governo estadual.Dilma disse ainda que, do ponto de vista da campanha nacional, o PT manterá a decisão de palanque único, mas admitiu que construí-lo será um desafio. "Como construí-lo é outro desafio", destacou a pré-candidata, ao desembarcar na cidade mineira de Uberaba, onde participará da abertura da feira de pecuária ExpoZebu e deverá estar ao lado de seu adversário nessas eleições, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). A direção nacional do PT defende o apoio ao pré-candidato do PMDB, o ex-ministro das Comunicações Hélio Costa, para a disputa pelo governo de Minas.Dilma citou ainda pontos do documento que recebeu em abril dos dirigentes da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que cobrava, entre outras reivindicações, uma política para coibir invasões de terras e uma definição em relação às áreas de reserva legal do Código Florestal. Ela voltou a dizer que é contrária às ações ilegais de ocupação de terras e defendeu um acordo que privilegia as áreas de reserva legal em áreas de cultivo de grande extensão de terra. "Não é vantajosa a criação, na minha opinião, de áreas de reserva legal em pequenas extensões de terra, pois é ruim para os ambientalistas e para os produtores", afirmou.Na abertura da ExpoZebu, um grupo de professores de Minas Gerais em greve realiza protestos contra o atual governador Antônio Anastasia (PSDB). Eles estão isolados pela tropa de choque da Polícia Militar (PM).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.