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Alckmin sinaliza troca de presidente da CPTM indiciado pela Polícia Federal

Mário Bandeira, investigado no inquérito metroferroviário, foi enquadrado pela PF por fraude em licitação

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Por Redação
Atualização:
Geraldo Alckmin (PSDB) Foto: Nilton Fukuda/Estadão

SÃO PAULO - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta terça-feira, 9, que provavelmente vai realizar mudanças no comando da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), atualmente presidida por Mário Bandeira. 

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Há três dias, Alckmin chegou a defender o nome do atual presidente da estatal, que foi indicado pela Polícia Federal na semana passada por suspeita de fraude no cartel metroferroviário que operou no Estado nos governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin - todos do PSDB. 

"É provável (que haja substituição no comando da CPTM). É mudança de governo novo",afirmou o tucano, ponderando que, primeiro, dará prioridade às mudanças que pretende fazer em seu primeiro escalão. "Nós estamos estudando primeiro as secretarias para, em seguida, ver as empresas".

 

Alckmin participou nesta terça de um evento de entrega da reforma do obelisco, monumento em homenagem aos soldados da Revolução Constitucionalista de 32, no Ibirapuera. 

Bandeira está entre os 33 indiciados pela PF na semana passada. Além dele, o diretor de operações da empresa, José Luiz Lavorente, também consta da lista, que engloba também executivos de multinacionais acusadas de ter participado de conluio no setor. Bandeira e Lavorente são os únicos servidores públicos que ainda estão no cargo na lista de indiciados pela polícia. 

Na sexta-feira passada, o promotor do Ministério Público de São Paulo, Marcelo Milani, defendeu o afastamento de Bandeira do cargo. Em resposta à declaração de Milani, Alckmin afirmou via assessoria de imprensa"que o promotor deveria ater-se aos termos de sua ação e aos limites do seu cargo".

 

No dia seguinte, em agenda pública, o governador afirmou que Bandeira é uma pessoa "extremamente respeitada". 

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