Alckmin faz 'esboço' de novo secretariado

Governador tem até quinta-feira para escolher substitutos de secretários de disputarão eleição

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Por Pedro Venceslau e Ricardo Chapola
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Faltando apenas dois dias para o encerramento do prazo de descompatibilização dos secretários que disputarão cargos eletivos na eleição desse ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não bateu o martelo sobre qual será a a nova configuração de sua equipe. O anúncio oficial está marcado para sexta-feira, mas a reportagem do Estado apurou que já circula no Palácio dos Bandeirantes um "esboço" das mudanças.

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Três dos cinco tucanos do primeiro escalão deixarão seus cargos na quinta-feira: Bruno Covas, do Meio Ambiente, José Aníbal, da Energia, e Silvio Torres, da Habitação, disputarão vagas na Câmara dos Deputados. O secretário de Planejamento, Julio Semeghini, desistiu de disputar a eleição e continuará na pasta.

Principal articulador político do governador, o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, ainda não sabe qual será seu futuro, mas ganhou força política depois de ser excluído nesta terça-feira, 1º, do inquérito que investiga o recebimento de propina a agentes públicos em São Paulo no caso do cartel dos trens. Ele foi informado da notícia pelo próprio governador durante uma reunião. Aparecido é cotado para comandar a campanha à reeleição de Alckmin, mas também pode permanecer no cargo. Caso deixe o Palácio, o preferido do governador para a vaga é o atual secretário de Logística e Transportes, Saulo de Castro.

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia (DEM) também deixará a equipe para tentar se eleger deputado federal. Seu lugar será preenchido por um nome do mesmo partido (que também reivindica a vaga de vice na chapa de Alckmin à reeleição). Duas opções foram apresentadas: o economista Marcos Cintra e Nelson Baeta, secretário-adjunto da pasta. A primeira é a mais provável.

Comandada pelo PPS, a secretaria de Gestão permanecerá na "cota" da sigla, mas o titular será substituído. Dois nomes foram colocados na mesa para o lugar do deputado licenciado Davi Zaia, que tentará a reeleição. Vladimir Caputo, ex-presidente da CABESP (Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo) e o deputado estadual Alex Manente.

Para definir a escolha do titular do Meio Ambiente o governador consultou o ex-deputado Fábio Feldman, que lhe entregou uma lista de sugestões. O preferido de Alckmin é o ex-presidente da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) e ex-deputado estadual Walter Lazarini.

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