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Alckmin diz que não pretende ser candidato à presidência do PSDB

Decisão será do partido, disse o governador de SP; ele é apontado como solução 'pacificadora' após conflito entre Aécio e Tasso

Por Marcelo Osakabe
Atualização:
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin Foto: Felipe Rau/Estadão

SÃO PAULO - Um dia depois de ser aclamado por correligionários na convenção estadual do PSDB e apontado como o nome que pode unir o partido, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, refutou que seja candidato à presidência do PSDB. Ele argumentou, nesta segunda-feira, 13, que há outros "ótimos nomes" que podem ser avaliados caso não haja convergência para um dos dois postulantes ao posto - o senador Tasso Jereissati (CE) e o governador Marconi Perillo (GO).

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"Não pretendo ser candidato à presidência do partido. Temos dois nomes disputando e temos ótimos nomes que também podem ser avaliados. Mas esta é uma questão que cabe ao partido", disse o governador. No evento, aliados defenderam o seu nome como uma "solução pacificadora" para a presidência do PSDB e ele mesmo não descartou a possibilidade. "Vamos aguardar. Essa é uma decisão coletiva do Brasil inteiro", disse a jornalistas.

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Questionado sobre se o arco de alianças que pretende construir para 2018 pode ficar sem o PMDB, Alckmin disse apenas que o partido deve buscar agremiações sem candidatura posta, o que deve acontecer após fevereiro. "Nós só podemos fazer aliança com quem não tenha candidato. Aqueles que não tiverem candidato próprio e que pudermos fazer aliança em torno de programa, esse é o caminho."

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Salários de servidores. Alckmin participou nesta segunda-feira, 13, de uma cerimônia de formatura de 26 turmas de novos agentes penitenciários, na Sala São Paulo, no centro da capital. Ao ser anunciado, o governador foi interrompido pelo deputado Major Olímpio (SDD-SP), que protestou contra a falta de reajuste salarial para os profissionais da categoria e também para os policiais. O governador não respondeu ao deputado e prosseguiu com seu discurso.

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Ao Broadcast Político, na saída, Major Olímpio disse que "o governador não tem tido o mínimo respeito com relação ao agente penitenciário, assim como não tem com a polícia". "Os policiais estão há quatro anos com reajuste congelado e o governador mandou para a Assembleia um projeto que congela por mais dois anos. Então é minha forma de fazer protesto e vou continuar fazendo até ele anunciar o reajuste".