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Aécio: não se pode trocar 'PT por outro tipo de PT'

Aécio diz ainda que partido de Dilma, candidata à reeleição, divulga 'grande falácia' quando afirma que mudou a vida dos brasileiros

Por EDUARDO VIEIRA
Atualização:
Aécio fez novas críticas à Petrobras. "A estatal adia investimentos estratégicos para os Estados", disse Foto: Divulgação

Atualizada às 22h08

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse nesta segunda-feira, 15, após uma caminhada pelo centro do município de Linhares, no interior do Espírito Santo, que eleger Marina Silva, candidata do PSB à Presidência, é substituir o PT por um “PT de roupa nova”.
Aécio reiterou que a candidata Marina passou 27 anos na sigla petista. “Nós não vamos substituir o governo do PT por outro tipo de PT. Até porque 80% da trajetória da candidata Marina foi feita dentro do partido e, provavelmente, será com uma parcela importante do PT, se ela vencer as eleições, que ela vai governar”, salientou. 
Aécio intensificou a estratégia de apontar as incoerências da sua adversária. Após afirmar que a candidata não teria capacidade de enfrentar a crise econômica, ele fez uma série de comparações entre a Marina de hoje, aliada dos socialistas, e a Marina de antigamente, filiada e militante do PT. Aécio afirmou que, apesar de admirar pessoalmente a candidata, não sabe em qual “fase” da Marina deve confiar. “O que vale são as posições de hoje ou de alguns anos atrás quando ela dentro do PT combatia o Plano Real e a Lei de responsabilidade fiscal? Vale o aceno dela para o agronegócio ou sua posição quando apresentava projetos, por exemplo, proibindo o cultivo de transgênico?”.
Aécio comparou ainda Marina à Dilma, em sua primeira corrida à Presidência em 2010. “A Dilma de quatro anos atrás dizia que controlaria a inflação, faria o país crescer e melhoria os índices sociais. Exatamente o que propõe Marina hoje. Mas como? Com quem? Com o mesmo PT onde está a origem das duas?”, provocou. 
Aécio também fez novas críticas à Petrobrás. “Um exemplo é o polo de gás químico que mais uma vez está sendo adiado porque a Petrobrás não demonstra condições de cumprir seu cronograma de investimentos.”

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