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Aécio critica comercial do PT

Por Erich Decat
Atualização:

O presidente nacional do PSDB e provável candidato ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (MG), criticou a veiculação dos comerciais do PT que alerta o eleitor para os riscos de "voltar atrás". "É triste ver um partido que não se envergonha de assustar e ameaçar a população para tentar se manter no poder. Esse comercial é o retrato do que o PT se transformou e o espelho do fracasso de um governo que, após 12 anos de mandato, só tem a oferecer medo e insegurança porque perdeu a capacidade de gerar confiança e esperança. Os brasileiros não merecem isso. É um ato de um governo que vive seus estertores", afirmou por meio de nota o tucano.A peça divulgada na noite de hoje, de 1 minuto e 1 segundo, mostra os mesmos atores em uma situação confortável e em uma situação de miséria. "Quando a gente dá um passo para frente na vida, precisa saber preservar o que conquistou. Não podemos deixar que os fantasmas do passado voltem e levem tudo o que conseguimos com tanto esforço. Nosso emprego de hoje não pode voltar a ser o desemprego de ontem. Não podemos dar ouvido a falsas promessas. O Brasil não quer voltar atrás."O comercial petista lembra a estratégia do PSDB durante a campanha presidencial de 2002, quando o tucano José Serra era o adversário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não há cópia das estratégias. "Eu acho que o PT está seguindo seu rumo, não está copiando nada, está dialogando com a sociedade dentro daquilo que ele acha que tem de dialogar", afirmou Cardozo que participou na noite de hoje da posse do ministro Dias Toffoli na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)."É natural que dentro de um processo de polarização política que nós vivemos. E, claro, quem não gosta de um partido, que o critique. É da vida. Segue seu rumo, dialoga com a sociedade, segue o seu caminho e, claro, como petista que sou, acho que terá um excelente desempenho nas próximas eleições", acrescentou Cardozo.O ministro também minimizou uma possível influência de Toffoli, que já atuou como advogado do PT, nas próximas eleições. "O ministro Toffoli é um ministro que tem mostrado credibilidade, isenção e muita competência nas suas decisões do STF. Ou seja, todos nós temos a nossa trajetória e todos nós sabemos colocar ao uso da sociedade aquilo que fazemos".

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