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Abin 'monitora' ações do MST, revela Trezza

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Por Rosa Costa
Atualização:

Ao ser sabatinado hoje na Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE) para o cargo de diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) - onde está há 13 meses como interino - Wilson Roberto Trezza revelou que, entre as atribuições do órgão, está a de manter o presidente das República informado sobre as ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de entidades semelhantes. Aprovado em votação secreta por 14 dos 19 integrantes da comissão, Trezza terá seu nome apreciado pelo plenário na próxima semana. O agente reconheceu que na maior parte das vezes não há como prever e evitar ações repentinas deflagradas por movimentos sociais que possam ameaçar a sociedade ou que resulte em prejuízo ao patrimônio público. Por iniciativa do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), a comissão pediu ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, o "inteiro teor" dos relatórios de inteligência da Abin no monitoramento do MST por ocasião da invasão e destruição dos laranjais no interior de São Paulo. Trezza explicou que cabe à Polícia Federal exercer o monitoramento maior na área de inteligência. "O negócio da Abin, se é que podemos dizer assim, é a inteligência estratégica de Estado para o assessoramento do presidente da República", explicou. "Digamos assim, que um acompanhamento marginal é o que nós fazemos".

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