'Não podemos voltar atrás e perder o que conquistamos', diz Dilma sobre programas sociais

Em cerimônia de entrega de unidades do Minha Casa Minha Vida na Paraíba, presidente afirma que evitar o retrocesso é um compromisso do governo federal

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Por Mário Braga
Atualização:

São Paulo - Abordando a proximidade do Dia da Independência, em 7 de setembro, a presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira, 4, que para superar problemas é preciso de força interna e que, primeiramente, é necessário reconhecer a existência das dificuldades para, posteriormente, enfrentá-las, "independentemente de interesses partidários" e pelo "bem do País". "Não podemos voltar atrás e perder o que já conquistamos", disse, em referências a programas sociais, citando o "Minha Casa Minha Vida" (MCMV) e o Fies. Segundo ela, evitar o retrocesso é um compromisso do governo federal.

Dilma Rousseff Foto: Roberto Stuckert Filho/Divulgação/Presidência

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A presidente discursou durante a cerimônia de entrega de 1.948 residências do programa habitacional MCMV, em Campina Grande, na Paraíba. "Podem ter certeza que o País vai ser dessa (crise) muito mais rápido porque, juntos, somos capazes de superar este momento", afirmou. Segundo Dilma, cada brasileiro tem a força de superação e o que a sua administração fez de melhor foi ter dado oportunidades para aqueles "que quiseram brigar, lutar e superar".

Em seu discurso, a presidente destacou a opção do governo federal de que os contemplados por programas sociais sejam pessoas com baixa renda. "O meu governo tem compromisso com os mais pobres e também com o desenvolvimento do Nordeste, da Paraíba", disse. Dilma também ressaltou a importância de outras iniciativas, como o Mais Médicos, o Pronatec e o ProUni. 

Ao final de seu discurso, Dilma agradeceu a "solidariedade" do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), que ao preceder a presidente no púlpito, fez uma defesa do cumprimento integral de seu mandato. "Eu defendo a institucionalidade. A senhora, presidenta, foi eleita para governar e irá governar o País", afirmou. Segundo ele, atualmente existe um cerco "que parece não acabar", mas que o povo tem a consciência de que o tema "eleição presidencial" será discutido em 2018. 

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