TSE já decidiu 95% de processos relativos a candidaturas

Segundo presidente da Corte, Dias Toffoli, análise dos 1.766 questionamentos a registros eleitorais está na fase final

PUBLICIDADE

Por BEATRIZ BULLA E BERNARDO CARAM
Atualização:

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, afirmou nesta sexta-feira, 3, que a Corte já decidiu quase todos dos processos relativos a candidaturas nas eleições de 2014. "Nós já votamos mais de 95% de todos os processos. Os Tribunais Regionais Eleitorais votaram todos", afirmou o ministro. "As candidaturas estão praticamente todas já decididas. Se houver algum rescaldo, é mínimo e ficará para decisão em outubro", completou Toffoli. Chegaram ao TSE 1.766 processos relativos a registros de candidatura e cerca de 95% do total já foi decidido - monocraticamente ou pelo plenário. Na prática, no entanto, em muitos casos, mesmo após decisão do TSE, os candidatos optam por recorrer na própria Corte ou no STF, o que adia a solução final a respeito do candidato. É o caso do deputado federal Paulo Maluf, que teve registro de candidatura barrado mas ofereceu novo recurso ao TSE para modificar a decisão. Toffoli acredita que o domingo de votação, dia 5, será de "muita tranquilidade". "Não haverá nenhum tipo de tumulto, cada vez mais o brasileiro vai às eleições com maior tranquilidade", afirmou o presidente da Corte. Toffoli recebe nesta sexta no TSE autoridades eleitorais de 21 nações que irão visitar o País para acompanhar as eleições e conhecer o sistema de votação da Justiça Brasileira e o funcionamento da urna eletrônica. Eles irão acompanhar o primeiro turno das eleições. Estão presentes no tribunal nesta sexta-feira delegações da Angola, Argentina, Armênia, Burkina Fasso, Camarões, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné-Bissau, México, Panamá, Paraguai, Peru, Quênia, República Dominicana, Romênia, Rússia e Venezuela, além de representantes o Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral (IDEA), Organização dos Estados Americanos (OEA) e Parlasul.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.