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Quem fez, fará, diz Dilma em inauguração de hospital no RS

Em visita a Porto Alegre, no último dia permitido por lei para entrega de obras, presidente volta a elogiar Copa e critica 'pessimistas'

Por Elder Ogliari
Atualização:

PORTO ALEGRE - A dois dias do início da campanha política, a presidente Dilma Rousseff afirmou que "quem fez continuará fazendo", durante cerimônia de inauguração do Hospital da Restinga, na zona sul de Porto Alegre, nesta sexta-feira, 4. Hoje é o último dia permitido aos candidatos participarem de inaugurações, de acordo com a lei eleitoral.

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Dilma disse que estava feliz porque via o bairro Restinga mostrar ao Brasil o que é possível e pode ser feito, referindo-se à mobilização da comunidade pelo hospital, o primeiro totalmente público aberto nos últimos 40 anos na cidade e pelo campus do Instituto Federal de Educação instalado no mesmo bairro. "E quem fez continuará fazendo", afirmou, sendo aplaudida pelas 200 pessoas que estavam na plateia. Como o hospital era reivindicação antiga, Dilma falou em sensação de dever cumprido e lembrou que era dívida de governo anteriores com a população.

A presidente destacou ainda que o esforço do governo prevê a qualificação profissional. "Vamos chegar ao fim do ano com 8 milhões de vagas (no Pronatec) e temos que pensar na sequência, com 12 milhões de vagas", destacou. "Queremos chegar até um pouco antes do final da década com 20 milhões de brasileiros e brasileiras (formados no ensino técnico)".

"Pessimistas". Ao final do discurso, a presidente reiterou que o País fez a "Copa das Copas". Dilma disse ter certeza de que os aeroportos a cargo do governo federal "estão irrepreensíveis", que os estádios a cargo das prefeituras, governos estaduais e iniciativa privada "estão dando um show de bola". "Derrotamos os pessimistas que disseram que não havia a menor possibilidade de a Copa do Mundo dar certo", reiterou. "Diziam que seria a Copa do caos, da falta de energia, de tudo o que há de ruim", relembrou.

A presidente citou o momento em que a banda da torcida holandesa uniu-se espontaneamente à banda da Brigada Militar, em Porto Alegre, para tocar "Aquarela do Brasil", como exemplo da integração e convivência entre brasileiros e visitantes. "Para mim, essa imagem mostra aquilo que ninguém esperava, que derrotou todos os que tinham complexo de vira-lata".

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