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PV não será neutro no 2º turno, diz Eduardo Jorge

Derrotado em 2010 com Marina Silva, partido preferiu não apoiar nenhum dos lados representados por Dilma e José Serra 

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Por Redação
Atualização:
Eduardo Jorge disse que irá anular o seu voto Foto: Marcelo Pereira/Estadão

O candidato do PV à Presidência, Eduardo Jorge, afirmou que o partido cometeu um erro ao adotar neutralidade no 2.º turno, em 2010, quando Marina Silva era a candidata verde, mas que isso não se repetirá agora. Segundo ele, desta vez o PV fará questão de apoiar um dos lados. "Não vamos cometer de novo esse erro. Temos o compromisso de continuar jogando o jogo no 2.º turno. Isso significa escolher entre A e B. Vamos ver qual candidatura nos aproximará de uma proposta mais adequada aos desafios do século 21", declarou Eduardo Jorge. Ele afirmou, no entanto, que só anunciará quem vai apoiar depois de se reunir com a diretoria do partido. Em 2010, concorrendo pelo PV, Marina Silva teve 19,6 milhões de votos - quase 20% dos votos válidos - e, no 2.º turno, anunciou posição de “independência’’ em relação à disputa do 2º turno entre os então candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). 

Eduardo Jorge afirmou que não se sentirá desconfortável para apoiar um dos candidatos, já que ambos pertencem, segundo ele, à “família da esquerda’’.LGBT. Luciana Genro, candidata do PSOL, destacou que o partido conseguiu colocar na campanha temas levantados pelas manifestações de rua de 2013, como os direitos civis da comunidade LGBT. Disse ainda que cada voto no PSOL vai fortalecer a base do partido, suas teses e as bancadas parlamentares. “Tenho certeza de que vamos surpreender e fazer grandes bancadas”, disse Luciana, que não havia declarado na noite de ontem apoio a algum candidato no 2.º turno. O pastor Everaldo Pereira, candidato pelo PSC, também não quis se posicionar em relação ao 2.º turno. Ele voltou a defender o que classificou de “Estado mínimo necessário’’. “Defendo que o brasileiro continue progredindo e que tenhamos uma escola pública de qualidade. Tenho compromisso com a educação, com a saúde, com a segurança pública de qualidade, com o Estado mínimo necessário e sem corrupção’’, disse.

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