PUBLICIDADE

PSB e Rede acertam mudanças na campanha e Walter Feldman será coordenador-executivo

Marina Silva sinalizou que não dividirá palanque com candidatos de outros partidos que se aliaram ao PSB, como ocorre em São Paulo

Por Erich Decat
Atualização:

BRASÍLIA - Em encontro nesta quarta-feira, 20, integrantes da cúpula do PSB e da Rede acertaram mudanças na composição da coordenação da campanha que trabalhará com a nova cabeça da chapa, Marina Silva. Apesar de ainda não ser um partido, a Rede é integrada por aliados da ex-ministra que ingressaram no PSB com ela no final do ano passado.

O coordenador da Rede, Bazileu Margarido, deverá deixar o posto de coordenador-executivo adjunto da campanha e passará a integrar o comitê financeiro. No lugar dele, assume o ex-deputado e porta-voz da Rede, Walter Feldman (SP). "Com um novo candidato na titularidade, passa-se a responsabilidade sobre a prestação de contas para ele. Quem responde agora é Marina", afirmou o coordenador adjunto de mobilização da campanha, Pedro Ivo. Ele participou da reunião realizada na sede da Fundação João Mangabeira em Brasília em que foram feitos os últimos acertos para a oficialização da chapa presidencial do PSB, que terá Marina e o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).

Marina Silva deu entrevista à imprensa após participar da missa de sétimo dia em memória de Eduardo Campos Foto: Eraldo Peres/AP

PUBLICIDADE

Palanque nos Estados. Pedro Ivo também falou sobre os impasses em Estados onde Marina já sinalizou que não deve dividir palanque com candidatos de outros partidos que se aliaram ao PSB. Entre eles está São Paulo, onde a legenda está na chapa de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). "Marina não vai subir no palanque. Alckmin não a apoia - ele está com candidato Aécio Neves", disse. "Mas todos os candidatos do PSB serão os dela também." 

Segundo ele, a prioridade será manter o programa, o legado e as alianças criadas por Eduardo Campos. O primeiro ato de campanha de Marina deverá ocorrer neste sábado, 23, em Recife. Segundo ele, o programa eleitoral de rádio e TV não foi discutido no encontro desta quarta-feira. 

Na próxima semana, a prioridade será atender aos pedidos de entrevistas feitos pelos veículos de comunicação. Dessa forma, Marina conseguiria garantir uma exposição na mídia e recuperar as inserções no programa eleitoral de rádio e TV que iniciaram nesta terça-feira e vão ao ar às terças, quintas e sábados até o dia 2 de outubro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.