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PMDB vai ter a recíproca, diz Carvalho sobre candidatura de Skaf em SP

Em passagem por São Paulo, ministro da Secretaria-geral da Presidência afirmou que PT vai manter candidatura de Padilha mesmo com a debandada do PP da chapa petista

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Foto do author Beatriz Bulla
Por Beatriz Bulla e Valmar Hupsel Filho
Atualização:

São Paulo - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, garantiu que o PT não abre mão da candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha para as eleições estaduais de São Paulo. No entanto, disse Carvalho, o PMDB "apresentou um candidato que apoia a presidente Dilma e vai ter a recíproca". O PT no Estado vive uma reviravolta nesta segunda-feira, após o PP, do ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, debandar da campanha do petista e apoiar o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, do PMDB. O PC do B também ameaça deixar a chapa do ex-ministro da Saúde.

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"Não vou falar da aliança aqui, que não conheço. Nós apostamos muito na candidatura do Padilha enquanto partido e enquanto governo vamos apoiar os partidos que nos apoiarem", disse Carvalho nesta tarde, após evento na prefeitura de São Paulo, ao ser questionado sobre a situação. O ministro disse que a prática de "dois palanques" é histórica. "Lula participou de vários palanques duplos em vários Estados", lembrou.

A fala de Carvalho ocorre após o PSD anunciar seu apoio à candidatura de Skaf. O ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, sairá como candidato a senador pela chapa do PMDB no Estado. Outra sigla que formalizou o apoio ao peemedebistafoi o PP, um mês após o presidente estadual da legenda, Paulo Maluf, declarar publicamente seu apoio à campanha de Padilha. 

Haddad. Ao ser indagado sobre a baixa aprovação do prefeito Fernando Haddad em pesquisas de opinião, Carvalho disse que o partido não irá "de jeito nenhum" esconder o petista na campanha de Padilha. "O Haddad é uma referência importante para nós. Sabemos que muita coisa que está sendo plantada amanhã vai dar resultado", afirmou o ministro. "Quem não conhece dificuldade, melhor sair da política", completou.

"Depois de 12 anos no, governo que já conheceu o céu e o inferno, avalio que a pesquisa não é absoluta. É importante, equipe de trabalho não pode ficar cega, mas as mudanças nem sempre acontecem na velocidade que você espera", disse o ministro. 

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