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Petrobrás encaminha oficio e avisa que diretor não poderá depor na CPI mista

José Carlos Cosenza, diretor de Abastecimento da estatal, informou que teve uma 'intercorrência clínica' na noite de terça e está afastado de suas atividades por dois dias

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Por Ricardo Brito
Atualização:

 Brasília - A Petrobrás encaminhou na manhã desta quarta-feira, 22, à CPI mista que investiga a estatal no Congresso um ofício em que avisa que o diretor de Abastecimento da companhia, José Carlos Cosenza, não vai depor esta tarde. Em documento enviado ao presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o gerente Setorial de Relacionamento com o Poder Legislativo, Carlos Henrique Lopes Sampaio, informa que Cosenza "está impossibilitado" de comparecer à reunião das 14h30 por ter tido uma "intercorrrência clínica" no início da noite dessa terça.

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Segundo o gerente da Petrobrás, a intercorrência levou Cosenza a ser medicado e ficar afastado das suas atividades pelos próximos dois dias. A estatal informa que Cosenza se coloca à disposição para remarcar o depoimento para uma outra oportunidade. A reunião desta tarde é a última antes do segundo turno das eleições.

Na documentação remetida à CPI mista, a estatal anexou ainda o atestado médico assinado pelo médico José Eduardo Couto de Castro. No atestado, o médico não descreve o que o diretor da Petrobrás teve. Disse apenas que o paciente teve "intercorrências clínicas" que determinaram seu afastamento por 48 horas.

A secretaria que assessora a CPMI informou que a reunião marcada para esta tarde está mantida, mesmo sem a presença de Cosenza. Em menor número na comissão, os oposicionistas pressionam os integrantes da base aliada a transformar a reunião marcada inicialmente para ouvir o diretor da estatal em sessão administrativa, para votar requerimentos de convocação. 

Para garantir a mudança da sessão da CPI em votação, é preciso que ao menos 17 parlamentares marquem presença na reunião. Sem a presença dos integrantes da base, contudo, a oposição sozinha não consegue atingir quórum mínimo.

A reportagem tentou falar, sem sucesso, com o presidente da CPI para saber se, mesmo sem a presença de Cosenza, a reunião estaria mantida.

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