PUBLICIDADE

Pastor Everaldo vota e não fala sobre quem deve apoiar no 2.º turno

Candidato à Presidência pelo PSC voltou a defender um 'Estado mínimo necessário' e compromisso com educação

Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan
Atualização:

RIO - Defensor do que chamou de "Estado mínimo necessário", o pastor Everaldo Pereira, candidato à Presidência pelo PSC, votou no fim da manhã deste domingo, 5, na Escola Municipal Grécia, na Vila da Penha, zona norte do Rio, acompanhado na neta Ana Carla, de 9 anos. Ao deixar a seção eleitoral, Everaldo declarou voto no governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e no filho Filipe Pereira (PSC), que concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados. "Os outros (candidatos) deixa, os outros não (vou dizer)", disse o pastor da Assembleia de Deus.

PUBLICIDADE

Everaldo chegou ao local da votação às 11h10 acompanhado de três filhos e dois netos, além de assessores. O candidato não quis se posicionar em relação a um eventual apoio no segundo turno, afirmando que vai aguardar o resultado. "Só vou me pronunciar a respeito de qualquer coisa do segundo turno após a apuração da eleição", afirmou. Defensor da privatização de empresas como a Petrobras, Everaldo voltou a defender o "Estado mínimo necessário".

"Estou aqui na escola Grécia, no subúrbio do Rio, onde os meus três filhos estudaram. Defendo que o brasileiro continue progredindo e tenhamos uma escola pública de qualidade. Tenho compromisso com a educação, com a saúde, com a segurança pública de qualidade, com o Estado mínimo necessário e sem corrupção", disse o candidato, que beijou crianças e cumprimentou funcionários da Justiça Eleitoral ainda dentro da escola.

Morador do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste, Everaldo não vive há 14 anos na região em que seu título está registrado. O candidato entrou na fila da seção 056, mas quando ainda havia quatro pessoas a sua frente, foi convidado por um mesário a votar, após pedido feito por um agente responsável por sua segurança.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.