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Para Maia, pesquisas podem impedir candidato único de centro ao Planalto

Para o presidente da Câmara, levantamentos de intenção de voto não contribuem para a união dos presidenciáveis

Por Igor Gadelha
Atualização:

BRASÍLIA - Pré-candidato à Presidência da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na segunda-feira, 21, que o centro deverá lançar um grande número de candidatos ao Palácio do Planalto, apesar das negociações para alianças. Na avaliação dele, as pesquisas de intenção de voto não contribuirão para a união dos presidenciáveis desse campo político.

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"Do jeito que a pesquisa está, não vai mudar muito, não. Porque a pesquisa não vai dar clareza para ninguém tomar uma decisão. Vai ser uma decisão política, e não de pesquisa", respondeu o parlamentar fluminense em entrevista em Porto Alegre (RS), ao ser questionado se acredita numa diminuição do número de candidatos de centro à Presidência no pleito deste ano.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em Brasília. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Maia vem tentando articular, nos bastidores, uma aliança eleitoral entre partidos de centro nas eleições deste ano. As conversas envolveram até agora dirigentes do DEM, PP, PRB e Solidariedade. O presidente da Câmara também tenta atrair PR e PSC. Integrantes dessas legendas já tiveram pelo menos duas reuniões e devem voltar a se encontrar na próxima quinta-feira, 24.

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Conforme vem mostrando o Estadão Broadcast nas últimas semanas, a ideia desses partidos é apoiarem um só candidato ao Planalto nas eleições deste ano. Além do DEM, PRB e Solidariedade lançaram pré-candidatos à Presidência: o empresário Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo, e o ex-deputado e ex-ministro Aldo Rebelo, respectivamente.

A declaração do presidente da Câmara é semelhante à avaliação do presidente Michel Temer. Em entrevista ao Estadão Broadcast, o emedebista considerou difícil o centro ter um só candidato ao Planalto. "Essa candidatura de centro já vi que não prospera uma única candidatura. Acho difícil. Tenho falado com algumas pessoas e vejo que é um pouco complicado.", declarou Temer. 

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