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Para Haddad, Marta 'cai' por 'aliança' com Temer e Kassab

Prefeito e candidato à reeleição diz que adversária passou de 20% para 15% nas intenções de voto porque eleitorado tem se informado sobre coligações da peemedebista, o que o 'reposiciona' em disputa

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Por Ricardo Galhardo
Atualização:

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), candidato à reeleição, disse que a queda da senadora Marta Suplicy (PMDB) nas pesquisas eleitorais se deve ao fato de que o eleitorado passou a associar o nome da ex-petistas aos do presidente Michel Temer e do Ministro das Comunicações, Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo.

Haddad com Lula, em São Mateus, no dia 25 Foto: Peter Leone|Futura Press

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Segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, Marta caiu de 20% paras 15% das intenções de voto e está tecnicamente empatada com Haddad, que passou de 9% para 12%. João Doria (PSDB), com 28%, e Celso Russomanno (PRB), com 24%, lideram a pesquisa.

Indagado sobre a possibilidade de ser beneficiado com o “voto útil” na reta final, o prefeito respondeu: “A tendência é essa (Marta cair). Não é voto útil propriamente. As pessoas estavam mal-informadas de que a Marta está aliada com o Kassab e o Temer. A partir do momento em que elas se informam, a população me aceita e se reposiciona”.

De acordo com Haddad, parte da população ainda associava Marta ao PT, partido no qual a senadora militou por 33 anos antes de se filiar ao PMDB, no ano passado. “Ela (Marta) estava muito identificada com forças que ela não representa mais. A população vai tomando conhecimento disso e naturalmente vai escolhendo outra opção”, disse o prefeito, nesta terça-feira, 27, depois de uma caminhada pela Cidade Tiradentes, na zona leste.

Nas últimas semanas, o candidato do PT adotou a estratégia de intensificar as críticas à Marta e vincular a senadora a propostas impopulares do governo Temer, como a PEC 241, que cria um teto para os gastos públicos, e as reformas trabalhista e da Previdência.

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