VITÓRIA - O pré-candidato à Presidência da República, Flávio Rocha (PRB), defendeu nesta segunda-feira, 23, punições mais rigorosas para criminosos no Brasil. Questionado sobre a atual situação da segurança pública, o empresário afirmou que "criminoso tem que pagar pelo crime que cometeu com mais rigor". O tema foi debatido durante o lançamento do Simpósio Brasil 200, um movimento fundado por Rocha que traz como bandeira a defesa do livre mercado. A segurança pública, no entanto, foi um dos assuntos debatidos no evento.
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"Se (o criminoso) cometeu um crime, não pode ficar impune como vemos hoje. A nossa polícia está sendo atacada. Precisamos reagir. Precisamos proteger quem nos protege. Queremos leis de execuções penais mais rigorosas", afirma o pré-candidato.
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Sobre economia e geração de empregos, Rocha disse que o País tem que "gerar e não destruir" empregos. Acompanhado de vários líderes capixabas, o empresário discutiu propostas e enfatizou sua atuação no mercado. “Sou o décimo sexto maior gerador de empregos desse País. Temos que manter isso, continuar a empregar novas pessoas para termos uma economia que circule. Não devemos pensar em reduzir eles. Eu vou fazer o melhor para que essa situação melhore”, enfatizou. Rocha é dono das Lojas Riachuelo.
ALMOÇO COM GOVERNADOR
O presidenciável também se reuniu com o governado capixaba e possível candidato à reeleição do cargo, Paulo Hartung (MDB). O assunto seria o mesmo debatido com o presidente do PRB no ES, Roberto Carneiro: uma possível aliança com o emedebista. Flávio é tido por alguns políticos, como aquele que tem aproximado os dois partidos. Porém, ele deixou claro que lançar uma candidatura própria de um novo governador no território capixaba também não estaria fora dos planos de Rocha.
“Durante o nosso almoço o governador me pareceu ser uma pessoa bastante disposta e com boas ideias para melhorar o Estado. Na reunião com o presidente do partido discutimos muito a possibilidade de lançarmos um candidato próprio aqui no Espírito Santo para concorrer a vaga de governador, caso não haja nenhum acordo fechado com o atual líder”, afirmou.