CUIABÁ - Cerca de 500 homens do Exército brasileiro irão garantir a votação em 21 aldeias das 32 existentes em Mato Grosso. Segundo a Justiça eleitoral, o custo da operação é de R$ 2 milhões. Dados oficiais apontam que existem 8.846 eleitores indígenas o que representa 0,4% do eleitorado do estado.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TER-MT), a média deve ser de dez homens para cada uma das aldeias que estão localizadas nos municípios de Rondolândia, Juara, Brasnorte, Tangará da Serra, Peixoto de Azevedo, São Félix do Araguaia, Feliz Natal, Guarantã do Norte, Paranatinga, General Carneiro, Barra do Garças e Campinápolis. O restante, que fica mais próxima de Cuiabá receberá apoio da Polícia Federal.
O comandante do Exército em Mato Grosso, general José Carlos Avelar, disse que as tropas poderão se deslocar a até 100 metros dos locais de votação e terão poder de polícia podendo inclusive realizar prisões. Apesar dos histórico pacífico dessas aldeias nas ultimas eleições, para a Justiça eleitoral a tensão nestes locais é muito forte, disse Avellar.
Segundo a Justiça eleitoral, os militares utilizarão armamentos não-letais e terão apoio de quatro helicópteros e quatro embarcações. Segundo a assessoria do Exército, os recursos empregados na operação (R$ 2 milhões) estão dentro do orçamento federal previsto para as eleições. "Foram repassados pelo Ministério da Justiça para o Ministério da Defesa", disse Avelar.
Os militares empregados na segurança se deslocaram para as aldeias na quinta-feira e devem retornar para a capital, na próxima segunda-feira,6.
Segurança em Mato Grosso. No domingo, cerca 3.500 homens irão garantir a segurança nas eleições de Mato Grosso. São policiais militares, civis, federais, rodoviários federais, bombeiros, agentes de trânsito e guardas municipais.
