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Em ato com sindicalistas, Doria defende projeto Escola Sem Partido

Candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo afirma que 'nossos filhos não têm de ter educação política nas escolas'; evento organizado pela Força Sindical reuniu nomes do Solidariedade que apoiam tucano

Foto do author Pedro  Venceslau
Por Pedro Venceslau
Atualização:

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Doria, defendeu nessa terça-feira, 27, o projeto Escola Sem Partido, que defende a "neutralidade política" no ensino. "Defendo o Eescola Sem Partido. Nossos filhos não têm de ter educação política nas escolas. Uma criança de 6, 7 ou 8 anos não tem capacidadade de decidir. Não pode ter política na escola", disse o candidato.

O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, acusou na manhã desta terça-feira, 27, a concorrente Marta Suplicy (PMDB) de "cooptar", mediante pagamento em dinheiro, dois ex-funcionários de seu restaurante em Brasília para que fizessem denúncias contra ele. Russomanno disse que vai acionar a candidata do PMDB na esfera eleitoral e criminal. Foto: TV Estadão | 27.09.2016

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O tucano participa na manhã desta terça-feira, 27, de um evento com sindicalistas da Força Sindical na Liberdade, região central da cidade. Durante o ato, Doria recebeu apoio de lideranças de candidatos do Solidariedade, partido do candidato Major Olimpio.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, que é ligado à Força, disse que Olimpio foi convidado para participar, mas não compareceu. Diretor do sindicato e filiado ao SD, o metalúrgico Ricardo Rodrigues, de 54 anos, disse que parte do partido está com Doria para levá-lo ao segundo turno.

Projetos de lei relacionados ao Escola Sem Partido, idealizado em 2004, tramitam no Senado, na Câmara dos Deputados, em sete Assembleias Legislativas e em 12 Câmaras Municipais de diversos Estados. Quase todos reproduzem o texto do programa idealizado em 2004 pelo advogado Miguel Nagib, procurador paulista. O Escola Sem Partido já foi aprovado em Alagoas e em quatro municípios, mas foi vetado pelos Executivos, sob a alegação de ser inconstitucional. No Distrito Federal e no Paraná, depois de serem apresentados e terem sido alvo de inúmeras críticas de professores, os projetos foram arquivados. Um dos projetos, de autoria do senador Magno Malta (PR-ES), proíbe a “doutrinação ideológica” nas salas de aula e tramita na Comissão de Educação do Senado. O relator é Cristovam Buarque (PPS-DF).

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