Dilma diz que dinheiro para melhorar educação vai sair do pré-sal

"Não tem uma nação desenvolvida que tenha se desenvolvido sem educação em tempo integral, em dois turnos", disse Dilma

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Por Redação
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A presidente também criticou quem defende a redução de ministérios, como o candidato do PSDB, Aécio Neves Foto: Dida Sampaio/Estadão

A presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, disse nesta segunda-feira que os recursos para melhorar a educação no Brasil virão da produção do petróleo do pré-sal.

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Ao participar de evento no Rio de Janeiro com líderes comunitários e moradores de favela, a presidente explicou didaticamente o que é a camada do pré-sal e destacou a aprovação da destinação dos royalties do pré-sal para saúde e educação.

"Não tem uma nação desenvolvida que tenha se desenvolvido sem educação em tempo integral, em dois turnos", disse Dilma, acrescentando que é preciso fazer uma reforma do currículo escolar no Brasil. "De onde sai esse dinheiro? Sai do pré-sal, essa riqueza é imensa."

Dilma tem insistido na defesa da exploração do pré-sal conforme sua principal adversária na disputa eleitoral, Marina Silva (PSB), passou a ser questionada sobre como faria isso caso seja eleita, depois que seu programa de governo praticamente não mencionou o tema.

Dilma aproveitou para provocar Marina em outra frente. "Eu não acredito num governo dos bons... acredito num governo com legitimidade do voto popular."

Com uma coligação de apoio muito menor do que a de Dilma, a candidata do PSB tem dito que se for eleita governará com os melhores de todos os partidos.

A presidente também criticou quem defende a redução de ministérios, como o candidato do PSDB, Aécio Neves.

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"Tem gente inclusive querendo acabar com ministérios, um deles é o Ministério da Inclusão Racial, outro é um que luta pelos direitos das mulheres, outro que eles não gostam muito é o Ministério de Direitos Humanos", disse Dilma.

Uma das críticas recorrentes ao governo Dilma é sobre o inchaço da administração pública e que o grande número de ministérios e secretarias com status de ministério existente visa acomodar os interesses dos partidos que apoiam o governo.

(Reportagem de Felipe Pontes)

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