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Dilma defende política econômica e minimiza variações na dívida líquida

Segundo presidente, relação de 35% entre dívida e PIB não é preocupante nem no Brasil 'nem em nenhum outro lugar do mundo'

Por Rafael Moraes Moura , Ricardo Della Coletta e Tania Monteiro
Atualização:

Candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) disse nesta quarta-feira, em coletiva no Palácio da Alvorada, que o Brasil possui uma das menores relações de dívida líquida sobre PIB dos países do G20, garantiu que as últimas variações são apenas uma "flutuação" e assegurou que arelação da dívida líquida com o PIB ficará na atual faixa de 35% "e não sai dela". "Recebemos (a relação de dívida líquida com o PIB) com 60% e poucos por cento, o que era um número extremamente preocupante. Não ouvi ninguém dizer que 35% seja dívida líquida preocupante nem aqui nem em lugar nenhum do mundo", comentou Dilma, em uma rápida coletiva no Alvorada. Questionada sobre o aumento da relação dívida líquida/PIB nos últimos meses, Dilma respondeu: "Subiu de 35,2% para 35,7% ou 35,9%, é cíclico isso, é mês. Ela já esteve em 33,8% no ano passado, essa é uma flutuação, nós estamos certos de que a divida liquida sobre PIB fica nessa faixa e não sai dela."Superávit. A presidente também destacou que o Brasil sempre fez superávit primário, ao contrário das principais economias do mundo. "Nós fizemos sempre superávit primário, dos países do G20, somos o segundo maior superávit primário, porque as grandes economias não fazem. Estados Unidos não fazem", pontuou. "Temos tido um desempenho nessa área inquestionável." 

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