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Ao votar no RJ, Pezão diz que adversários não mostraram propostas, só o atacaram

À noite, o candidato à reeleição volta à capital fluminense para acompanhar a apuração em um hotel no Catete, na zona sul

Por Thaise Constancio
Atualização:

RIO - O candidato à reeleição ao governo do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), chegou para votar na Escola Municipal de Lajes, na cidade de Piraí, no sul Fluminense, às 11 horas, acompanhado por familiares. Logo que chegou, cumprimentou eleitores - a maioria com adesivos em formato de pé e com o número 15 colados na camisa. Um pouco mais tarde, caminhou pelo centro da cidade e cumprimentou eleitores. 

"É uma alegria imensa voltar onde nasci e fui criando para votar aqui. Não esperava, nem nos meus melhores sonhos, voltar aqui na escola onde estudei para votar (como candidato a) governador. Desde a madrugada passa um filme na minha cabeça".

Candidato à reeleição pelo PMDB, o governdador do RJ lidera nas pesquisas de intenção de voto Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

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Na seção eleitoral, Pezão precisou de uma "cola" para lembrar dos números de todos os candidatos, mas revelou apenas que votou em Dilma Rousseff (PT) para a presidência, apesar de, no Rio, seu partido ter se aliado a Aécio Neves (PSDB). "O voto é secreto, mas todo mundo sabe que eu votei na Dilma. Tenho um carinho imenso por ela, uma pessoa que ajudou muito o Estado do Rio de Janeiro. Tenho certeza que vamos fazer grandes parcerias no próximo mandato".

Ele ressaltou que durante os debates, os adversários foram "comentaristas das obras prontas" e "não apresentaram nada para a população, só ficaram me atacando". "Eu acho que foi um erro e a população observou isso. A população não gosta (de ataques), quer saber quem vai melhorar a saúde, a educação, quem vai dar uma perspectiva (de melhoria de vida)."

O candidato agradeceu a todos que participaram da eleição, inclusive aos candidatos adversários, e disse que "este é um dos momentos mais felizes da minha vida, de estar terminando nosso oitavo ano de mandato como vice-governador e agora como governador".

Apesar do otimismo, Pezão não quis falar sobre o segundo turno, dizendo que "pesquisa é pesquisa, eleição é eleição". "Meu trabalho é esperar ir para o segundo turno e quando estiver confirmado, me pendurar no telefone e ligar para perturbar todos os outros partidos (para formar as alianças)", brincou. 

Pezão seguiu para a casa onde morava em Piraí para almoçar com a família. À noite, ele volta para o Rio para acompanhar a apuração em um hotel no Catete, na zona sul. 

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