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Alckmin cai de 50% para 47% e Skaf sobe de 20% para 23%

Mesmo assim, governador tucano seria reeleito no primeiro turno se a eleição ocorresse nesta terça-feira. Padilha oscilou de 5% para 7%

Por Daniel Bramatti
Atualização:

Atualizada às 22h01

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), seria reeleito no 1.º turno se as eleições fossem nesta terça-feira, 2, com 47% dos votos totais, mas sua vantagem em relação à soma dos adversários caiu de 21 para 13 pontos porcentuais em uma semana, segundo pesquisa Ibope/Estado/Rede Globo.

Em relação ao levantamento anterior, feito entre os dias 23 e 25 de agosto, Alckmin caiu três pontos, enquanto o peemedebista Paulo Skaf subiu de 20% para 23% e o petista Alexandre Padilha passou de 5% para 7%. Na hipótese de 2.º turno, o tucano venceria Skaf por 52% a 30%.

No eleitorado mais escolarizado, com ensino superior, a vantagem de Alckmin sobre Skaf é de apenas 10 pontos: 44% a 34%. Entre os que estudaram até a 4.ª série do ensino fundamental, essa vantagem chega a 37 pontos: 51% a 14%.

Embate. Na corrida presidencial em São Paulo, a candidata Marina Silva (PSB) cresceu 4 pontos em uma semana e chegou a 39% das intenções de voto, aumentando sua vantagem sobre a presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, que permanece com 23%. Já o candidato Aécio Neves (PSDB) foi de 19% para 17% no maior colégio eleitoral do País.

Na disputa pela cadeira paulista no Senado, Eduardo Suplicy (PT) foi de 24% para 28% e encostou em José Serra (PSDB), que permaneceu com 33%. Suplicy vem em uma tendência ascendente, enquanto Serra não cresceu, apesar do horário eleitoral. Gilberto Kassab (PSD) oscilou de 7% para 8%. Há 15% de eleitores indecisos e 10% de brancos e nulos. Os demais candidatos ao Senado somam 6%. 

Isso significa que a corrida só deve ser decidida na reta final da campanha. Não só porque a distância entre os favoritos é pequena, mas porque há espaço para conversão de eleitores.

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Diferentemente de outros petistas, Suplicy vai melhor entre eleitores de renda e escolaridade mais altas: empata com Serra no eleitorado de nível superior, e supera o tucano entre quem ganha mais de 5 salários mínimos. À medida que se torna mais associado a Dilma e a Lula, Suplicy tende a crescer no segmento mais pobre. Hoje, 46% dos eleitores de Dilma em São Paulo votam nele, enquanto 29% declaram voto em Serra.

A recíproca é verdadeira. Apenas metade dos eleitores de Alckmin declara voto em Serra para senador. Nada menos do que 23% dos alckmistas afirmam que votarão em Suplicy.

Na avaliação do governo, para 42% a gestão Alckmin é ótima/boa, e, para 20%, ruim/péssima.

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