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Sensus aponta Serra e Dilma em empate técnico

Pesquisa Sensus feita na semana passada mostra José Serra (PSDB) e Dilma Roussef (PT) em empate técnico. Levando-se em conta apenas as pesquisas Sensus, o tucano ficou onde estava desde janeiro, com 33%, enquanto a petista oscilou de 28% para 32%. Segundo a Sensus, Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (PV) também estão empatados tecnicamente, com 10% e 8% das intenções de voto, respectivamente.

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Por Redação
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 Foto: Estadão

A pesquisa Sensus foi feita entre os dias 5 e 9 de abril, antes da festa de lançamento da pré-candidatura de Serra à Presidência, que aconteceu no sábado, em Brasília. A pesquisa foi feita por encomenda do Sintrapav, sindicato ligado à Força Sindical. A margem de erro máxima divulgada é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O Sensus divulga seus resultados com uma casa decimal. Este blog, como de hábito, arredondou o resultados, pois as casas decimais sugerem uma precisão que nenhuma pesquisa de intenção de voto tem.

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No seu questionário, o Sensus, como sempre, incluiu a pergunta de avaliação do governo federal antes da pergunta de intenção de voto, bem como a pergunta de preferência partidária. Outra diferença metodológica em relação aos outros institutos é que o cartão do Sensus inclui o partido do candidato.

Essas particularidades do questionário do Sensus ajudam a explicar diferenças em relação aos resultados de outros institutos. Segundo o Sensus, Serra nunca teve mais do que 33% nem menos de 32%. Pelo Vox Populi, por exemplo, o tucano chegou a ter 40% e nunca caiu abaixo de 34%.

Mas as diferenças metodológicas não são suficientes para explicar divergências mais dramáticas, como a intenção de voto dos dois principais candidatos na região Sul. Pesquisa Datafolha concluída no dia 26 de março apontou grande vantagem do tucano sobre Dilma na soma de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná: 48% a 20%. Já o Sensus concluído duas semanas depois dá vantagem da petista: 40% a 33% nos mesmos Estados.

Não houve nenhum evento tão dramático nesse período que explicasse uma reviravolta dessa monta. E as diferenças estão muito além da margem de erro (que, no caso, está em torno de 4 pontos percentuais). Um dos institutos deve ter errado.

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