Escondido por José Serra (PSDB) no final da campanha, Kassab viu sua avaliação piorar na última semana. O prefeito tentou reprisar a estratégia que adotou no primeiro mandato, quando saiu de uma avaliação negativa para a reeleição graças à propaganda eleitoral. Desta vez não colou.
Sem um candidato que o defenda na campanha, Nelsinho Trad (PMDB), de Campo Grande (MS), perdeu a liderança do ranking para Raimundo Angelim (PT), de Rio Branco (AC), que tem 61% de saldo. Nenhum dos dois pode disputar a reeleição.
É preciso levar em conta que a avaliação de Angelim é a mais antiga do ranking - por um motivo insólito: a Justiça eleitoral do Acre vetou pesquisas eleitorais que avaliassem os governos municipal, estadual e federal, sob o argumento de que isso induziria o voto do eleitor. O detalhe é que as perguntas sobre avaliação são feitas depois de o eleitor ter dito em quem votaria.
Metade dos prefeitos das capitais chega à véspera do primeiro turno com saldo de avaliação negativa. Ou seja, mais rejeitados do que aprovados: só 13 têm saldo positivo.
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