A designação de um novo relator, Marco Aurélio Mello, para a denúncia contra Aécio Neves e outros três investigados a partir da delação da JBS preocupa a defesa do senador e da irmã, Andrea, por um motivo: agora, o caso passa à Primeira Turma do STF.
O colegiado é considerado mais duro que a Segunda Turma, da qual faz parte o ministro Edson Fachin, em relação a questões como a manutenção de prisões preventivas.
Com isso, a defesa considera que ficam reduzidas as chances de a turma acatar, por exemplo, um recurso para relaxar a prisão de Andrea Neves, determinada em maio.
Embora o próprio relator, Marco Aurélio, costume ser contrário a prisões provisórias alongadas, a maioria da turma -- integrada também por Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Barroso e Alexandre de Moraes -- tem sido dura ao negar habeas corpus, por exemplo.