Militantes e dirigentes partidários aplaudiram a proposta. Entre as pessoas que fizeram declarações públicas de apoio ao vereador encontrava-se Patrícia Penna, mulher do presidente nacional da sigla, o deputado federal José Luiz Penna.
A proposta ainda deverá ser oficializada e aprovada na convenção do partido.
No Estado de São Paulo, o PV integra a base de apoio do governador Geraldo Alckmin, do PSDB. Faz parte de sua estratégia eleitoral, porém, lançar nomes próprios para o Palácio dos Bandeirantes. Em 2010, o candidato Fábio Feldmann ficou em quinto lugar na disputa, com 940 mil votos.
Ele foi empurrado pelo fenômeno Marina Silva, que concorreu à Presidência da República naquele mesmo ano e saiu do pleito com 19,6 milhões de votos. A ex-senadora acabou puxando candidatos do PV em diversos lugares.
Após a eleição, porém, Marina se desentendeu com a direção dos verdes e abandonou o partido. Em 2014 ela deve embarcar na canoa do PSB, como foi anunciado também neste sábado, 5. Em outra palavras, se for mesmo para a disputa, o PV não terá o mesmo o mesmo vento a favor que empurrou Feldmann, seja qual for o seu candidato.
Natalini é médico. Construiu sua carreira política no PSDB, partido com o qual caminhou até 2011. Naquele ano, descontente com as lideranças tucanas em São Paulo, pediu desligamento e filiou-se ao PV.
Perseguido e aprisionado nos anos da ditadura militar, ele preside atualmente a Comissão da Verdade Vladimir Herzog, da Câmara de Vereadores de São Paulo.
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