A mensagem também faz um chamamento para que as "representações políticas não se acovardem diante do desafio colocado pela conjuntura presente, sob pena de seguirmos cultivando terreno fértil para o caos social, a violência e a degeneração humana e espiritual."
A crítica é clara: "A Pastoral Carcerária vem manifestar publicamente seu repúdio à atual política de segurança pública e integral solidariedade a todas as famílias que sofreram e sofrem perdas nesse triste momento". Mais adiante a nota pública afirma: "Não podemos comungar com políticas de incentivo à violência e de criminalização da pobreza como as que hoje presenciamos em São Paulo".
Para vencer a situação de insegurança apontada no texto, é preciso mudar a política: "A superação do atual estado de violência perpassa, sobretudo, pela revisão da política de segurança pública em vigor no estado, que apenas tem contribuído para o aumento de mortes e para o encarceramento em massa das pessoas mais vulneráveis".
O governo, segundo a Pastoral Carcerária da CNBB, tem apenas reagido às situações. "Demandamos ações pró-ativas, que atuem fortemente nas causas dos problemas, criando ambiente a médio e longo prazo digno de um projeto de sociedade onde a cultura de paz prevaleça de fato", afirma
A íntegra da nota pode ser lida no site da CNBB.
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