"A proposta não atende às reivindicações do movimento grevista", explicou o diretor da Confederação de Associações de Servidores do Incra (Cnasi), Reginaldo Aguiar.
Com a decisão, a greve caminha para o impasse. Ao apresentar a tabela com a proposta de reajustes, o governo havia anunciado que seria a última deste ano. Outro fator que agrava a situação é a decisão do presidente do Incra, Carlos Guedes, de cortar o ponto dos funcionários que não comparecerem ao serviço.
O corte atingiu inicialmente um grupo de 73 servidores de Brasília. O comando nacional da greve divulgou uma nota de repúdio, na qual afirma que a decisão afronta a Constituição.
A tabela do governo com as propostas de reajustes variava de 16% a 30%. Eles seriam concedidos em partes, entrando em vigor nos meses de janeiro de 2013, 2014 e 2015.
O Incra enfrenta problemas de funcionamento desde o início do ano. Já sofreu contingenciamento de verbas, troca de presidente, disputas políticas, paralisações parciais e, agora, uma longa greve.