A ex-senadora, que ficou em terceiro lugar na corrida presidencial, com quase vinte milhões de votos, reuniu-se nos últimos dias com parlamentares de diferentes partidos. De maneira geral, segundo seus assessores, tem sido estimulada a deflagar logo a criação do partido. Alguns prometeram declarar apoio imediato. Outros, por questões de vínculo partidário, pretendem se manifestar só na fase final.
Para por o partido em pé, Marina e seus apoiadores precisam recolher cerca de 500 mil assinaturas até o início do mês de outubro. É uma tarefa difícil, mas viável, dizem os defensores da nova sigla.
A ex-senadora Heloísa Helena, amiga pessoal de Marina, tem dito que a decisão já foi tomada e que ela deve deixar o PSOL para se filiar à sigla. Mas, segundo Basileu Margarido, um dos assessores mais próximos da ex-ministra do Meio Ambiente, o diálogo ainda está aberto. "Ela quer ouvir mais opiniões sobre fundar o partido ou continuar articulando um movimento político suprapartidário", afirma.
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