Segundo a jornalista Leneide Duarte Plon, que será ouvida na comissão, o general ensinou a oficiais das Forças Armadas técnicas de tortura e de combate à guerrilha que haviam sido utilizadas na Argélia, durante o período da ocupação francesa.
O general morreu no último dia 4, aos 95 anos. Ele foi adido militar no Brasil entre 1973 e 1975 e atuou como instrutor e formador de oficiais do Centro de Instrução de Guerra na Selva, em Manaus. Em suas memórias, admitiu que militares brasileiros utilizaram em larga escala os métodos de tortura da chamada "escola francesa".
Leneide Duarte Plon, que vive e trabalha em Paris, realizou uma série de entrevistas com o general sobre sua atuação no Brasil. O trabalho deve ser publicado em livro.
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