De acordo com a publicação Justiça em Números, citada por Caetano, do total de 92 milhões de processos, 51% eram do setor público (nas três esferas de poder), 37% do sistema financeiro e6% das empresas de telefonia. Apenas 5% eram processos de cidadãos comuns.
Caetano citou esses números para tratar da falta de acesso à Justiça no País. Ele também citou um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), segundo o qual 64% das pessoas lesadas em algum direito não recorrem às instâncias judiciais.
Para o secretário, a falta de acesso à Justiça é um dos três grandes problemas que afetam o Judiciário no País. Os outros dois são excesso de processos e morosidade.
Os três problemas decorrem da falta de gestão adequada, na avaliação do secretário. Não é falta de pessoal.
O sistema Judiciário no País já envolve cerca de 2 milhões de pessoas. Elas estão distribuídas da seguinte maneira: 17 mil magistrados, 12,5 mil integrantes do Ministério Público, 774 mil advogados, 725 mil estudantes de direito e 700 mil servidores. O número de defensores públicos, que é considerado pequeno, gira em torno de 6 mil.
A audiência pública, realizada nesta segunda-feira, 17, foi organizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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